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POESIA MUNDIAL EM PORTUGUÊS

Foto e biografia: https://pt.wikipedia.org/wiki/Edmond_Haraucourt

 

 

EDMOND HARAUCOURT

(  FRANÇA  )

 

Edmond Haraucourt (Bourmont18 de outubro de 1856 — Paris17 de novembro de 1941) foi um romancista e poeta francês.

Haraucourt começou sua carreira de escritor com a publicação de uma coletânea vanguardista para a época, La Légende des sexes, poèmes hystériques et profanes ( "A lenda dos sexos, poemas histéricos e profanos" ) sob o pseudônimo de "Sire de Chambley". Foi curador do Museu dos Monumentos Franceses de 1894 a 1903, do Museu de Etnografia do Trocadéro e também do Museu de Cluny de 1903 a 1925. Fez parte do grupo literário Hidropatas, e contribuiu para a revista literária A Jovem França.

Foi presidente da Sociedade de Letras de 1920 à 1922 .

Deixou sua propriedade, localizada na ilha de Bréhat (Côtes-d'Armor), para a Cité internationale universitaire de Paris, para reunir professores e alunos de diferentes nacionalidades, apostando no melhor entendimento entre pessoas de diferentes culturas e diferentes línguas, com o objetivo final de apoiar a paz e combater as injustiças e as guerras.

 

TEXTO EN FRANÇAIS  -  TEXTO EM PORTUGUÊS

 

ALMEIDA, Guilherme de. POETAS DE FRANÇA. São Paulo: 1936.

                                                                  Ex. bibl. Antonio Miranda

 

RONDEL DE L´ADIEU

Partir, c´est mourir un peu,
C´est mourir à de qu´on aime ;
On laisse un peu de soi-même
En toute heure et dans tout lieu.

C´est toujours le deuil d´un vœu,
Le dernier vers d´poème :
Partir, c´est mourir un peu !

Et l´on part, et c´est un jeu,
Et jusqu´à l´adieu suprême
C´est son âme que l´on s`eme,
Que l´on sème à chaque un peu…

 

TEXTO EM PORTUGUÊS
Tradução de Guilherme de Almeida.

 

RONDÓ DO ADEUS

Partir é morrer um pouco
Para tudo o que se adora:
Por toda parte, a toda hora,
Deixa-se a alma, pouco a pouco.

É o luto de um sonho, um oco
Na vida, um verso que chora:
Partir é morrer um pouco!

E parte-se, e é um jogo, e a troco
De nada, até a última hora,
É a alma que se joga fora
A cada adeus, como um louco:
Partir é morrer um pouco...

 

*
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Página publicada em junho de 2024.


 

 

 
 
 
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